sexta-feira, 30 de maio de 2025

PCDS: ARQUITETURA E ACESSIBILIDADE


É  importante a implementação de projetos arquitetônicos que incluam medidas para tornar os espaços mais acessíveis com: rampas de acesso, elevadores, banheiros adaptados, sinalizações táteis, pisos táteis, portas amplas e sem degraus, entre outras medidas que promovem a acessibilidade universal e tornam os espaços mais acessíveis   garantindo a inclusão social plena de todos.


A IMPORTÂNCIA DO DESENHO UNIVERSAL PARA PcDs NA MOBILIDADE URBANA

  



O Desenho Universal é definido pelas Nações Unidas como o desenho de produtos, ambientes, programas e serviços  com objetivo de melhorar a acessibilidade urbana construindo ambientes urbanos verdadeiramente inclusivos com medidas que se adequem às necessidades e perspectivas das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. e, consequentemente, promover a cidadania e a qualidade de vida  para todos.




quinta-feira, 29 de maio de 2025

Câmara aprova projeto que exige dos governos divulgação dos direitos das pessoas com deficiência

 Proposta será enviada ao Senado

 Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28) projeto de lei que prevê a divulgação dos direitos das pessoas com deficiência pelos governos, como em emissoras públicas e em publicidade e campanhas. O texto será enviado ao Senado.

De autoria do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), o Projeto de Lei 4396/23 foi aprovado com parecer favorável do relator, deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que fez apenas ajustes de técnica legislativa, sem alteração de mérito.

Desde maio de 2023, a Lei 14.583/23 determina que a administração pública, segundo critérios de conveniência e oportunidade, faça a divulgação de direitos fundamentais e direitos humanos constantes em diversos diplomas legais. Entre os quais, a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e convenções assinadas pelo Brasil relacionadas a direitos civis e políticos e direitos econômicos e a medidas de prevenção e erradicação da violência contra a mulher.

Assim, trechos de todos os textos legais deverão ser divulgados em contracheques de servidores públicos, nas emissoras públicas de rádio e televisão e na publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos.

O projeto aprovado inclui o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência na lista de textos legais que deverão ter seus trechos divulgados por esses meios.

Segundo o relator, deputado Glauber Braga, a proposta reforça o compromisso internacional do Brasil com a construção de uma sociedade inclusiva, acessível e livre de barreiras. "O meio escolhido é apropriado para o objetivo, e o conteúdo se mostra harmônico com os princípios gerais do direito", afirmou.

O autor, deputado Márcio Jerry, destacou que a proposta aprimora a legislação em defesa das pessoas com deficiência.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Preconceito na educação e no mercado de trabalho é realidade para pessoas com deficiência no Brasil



 Para Cláudia Souza Passador, a visibilidade para as pessoas com deficiência no mercado de trabalho requer não apenas leis, são necessárias campanhas efetivas na educação básica

https://jornal.usp.br/?p=709317

  13/12/2023 - Publicado 

Os termos mudaram, a legislação evoluiu, mas nem tudo é um mar de rosas, e a pessoa com deficiência continua na luta pela inclusão e acessibilidade. O resultado dos dados obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), voltada para pessoas com deficiência, revela persistência na desigualdade em setores como a educação e o mercado de trabalho, de maneiras que ainda exigem atenção e ação mitigadora. 

Segundo os dados da mostra, no País o índice de analfabetismo para pessoas com 15 anos ou mais de idade oscila próximo a 5,7%. Contudo, o indicador aumenta quando se restringe às pessoas com deficiência, com uma taxa de 19,5% contra 4,1% daquelas sem deficiência. Para Marcela Dias de Oliveira, enfermeira e mãe da Maria Dias de Oliveira, que tem 8 anos e nasceu com uma síndrome genética rara e com uma deficiência auditiva, o desafio reside em achar uma escola que não apenas aceite, mas também esteja preparada para atender às necessidades de sua filha. “A escola em que Maria estuda atualmente foi a única instituição que a acolheu após a pandemia. Minha intenção era matriculá-la em uma escola próxima de casa, mas a resposta demorou quatro meses, e eles alegaram que não teriam condições de acolher minha filha por ela ser surda”, relata.

Ao buscar apoio da Secretaria de Educação para matricular Maria na escola que queria, Marcela enfrentou um empecilho com a resposta da Secretaria: ‘Por que você quer matricular sua filha em uma escola que não a quer?’. O que a acalmou foi a escola atual, que aceitou a matrícula de Maria de maneira positiva, com promessas de um plano de educação inclusiva. 

No entanto, a realidade enfrentada pela criança ainda é um desafio. “Ela está terminando o segundo ano do fundamental, mas ainda não está alfabetizada. Não há professores que falem Libras e a escola carece de um tradutor para a linguagem de sinais”, comenta a mãe.

Anna Maria Padilha, pesquisadora de inclusão social e escolar das crianças e adolescentes com deficiência, atribui as dificuldades ao preconceito e destaca a necessidade de uma educação inclusiva desde cedo para promover a convivência entre pessoas com e sem deficiência.

“A sensibilidade apenas na lei ou nas chamadas políticas públicas não resolve. O maior desafio é o preconceito e o atraso em relação à crença de que há uma diferença entre as pessoas. Não tem outra saída: ou se educa e ensina que todos são iguais, ou a desigualdade continua sendo um problema”, declara. 

A especialista ainda disserta que os países desenvolvidos são exemplos a serem seguidos, já que existem escolas e profissionais capacitados para lidar com a diversidade e promover a inclusão de forma eficaz.

Valéria Medalha Gonçalves é paraeducadora e era voluntária na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) no Brasil, mas agora trabalha com alunos com deficiência nos Estados Unidos, na Califórnia, e nota várias diferenças na educação inclusiva. “Há mais de duas décadas, ouço falar sobre inclusão nas escolas no Brasil, mas até o momento vejo apenas discursos. Não conheço escolas que estejam verdadeiramente preparadas para essa forma de inclusão, seja nas instituições públicas ou privadas”, expressa. 

Ela observa as adaptações na estrutura física das escolas no Brasil, mas acredita que o País ainda está longe de alcançar a formação ideal de profissionais especializados. Comenta que, na Califórnia, 60% da verba destinada à educação é direcionada para a educação especial e ressalta que, embora tenha conhecido pessoalmente poucos Estados norte-americanos, a política de acessibilidade está presente em todos os lugares que visitou fora da Califórnia. 

“Toda criança com necessidades especiais matriculada em escolas públicas recebe, em média, de US$ 4 mil a US$ 6 mil mensais. Elas têm acesso a atendimento médico e transporte gratuito. Nas escolas, são assistidas por diversos profissionais, incluindo enfermeiros que administram medicamentos necessários durante o período escolar, fisioterapeutas, terapeutas da linguagem, psicólogos, suporte comportamental, nutricionistas e educadores físicos especializados. E todo esse suporte faz uma grande diferença”, enfatiza Valéria.

Desigualdade no mercado de trabalho


 O mercado de trabalho também é desigual e, de acordo com a PNAD Contínua, dos 17,5 milhões de pessoas com deficiência em idade economicamente ativa no Brasil, apenas 5,1 milhões estavam efetivamente inseridas no mercado de trabalho. 

Mas Gleice Priscila, deficiente visual, estudante de Jornalismo e profissional na área de tecnologia assistiva na Associação de Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região (Adevirp), conta que tinha receios de entrar no mercado de trabalho. 

Para ela, as empresas privadas têm um certo preconceito de contratar pessoas com deficiência, “principalmente quando se trata da pessoa com cegueira total, porque elas pensam que é necessário fazer grandes adaptações no local de trabalho ou até mesmo nas atividades realizadas e na prática não é bem isso”.

Cláudia Passador, especialista em políticas públicas e professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, aponta que a visibilidade para as pessoas com deficiência no mercado de trabalho requer não apenas leis, são necessárias campanhas efetivas na educação básica.


Acredito na discussão sobre inclusão e na necessidade de enxergar as pessoas com deficiência, seja qual for a natureza da deficiência, não como impedimento ao acesso, mas como indivíduos capazes. É amplamente comprovado que as habilidades dessas pessoas transcendem barreiras, podendo contribuir significativamente em diversos setores, incluindo educação, várias profissões e ciência”, afirma. 

Para Cláudia, o mundo avança ao reconhecer o potencial que possuem, no  entanto, ela confessa que a legislação vai precisar ser mais visível e efetiva e a cultura brasileira vai precisar evoluir para uma mentalidade mais inclusiva. Ela ainda acrescenta que é essencial mudar a mentalidade corporativa: “Diversidade no ambiente de trabalho não é apenas um slogan, é uma necessidade para a evolução das empresas”.



Fonte; Jornal da USP
*Estagiária sob supervisão de Ferraz Junior

terça-feira, 27 de maio de 2025

O QUE PODEMOS FAZER PARA PROMOVER A INCLUSÃO DE PcDs ?

 



O maior obstáculo no processo da promoção da inclusão é o preconceito que é fruto da falta de informação  podemos combatemos combatê-lo   com as seguintes ações: 

-Refletindo sobre as nossas próprias atitudes e comportamentos em relação às pessoas com deficiência;

- Compartilhando o conhecimento;

- Efetivando  a inclusão completa nas escolas;

-  Envolvendo-se em campanhas de sensibilização

- Apoiando as instituições envolvidas na inclusão de PcDs através de doações;

- Compartilhando informações nas redes sociais;

- Participando de mobilizações pela inclusão de PcDs na sociedade combatendo o Capacitismo;

- Cobrado do poder público e do setor privado o cumprimento de forma plena da legislação brasileira que trata da inclusão das pessoas com deficiência. 

Conforme foi visto,  através da conscientização da população podemos  construir uma sociedade inclusiva.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO PARA INCLUSÃO DE PcDs NO MERCADO DE TRABALHO.

 


O preconceito é fruto da  desinformação, por consequência ,é preciso trazermos informações de diversas formas,  sendo uma delas o diálogo para desenvolvermos  a inclusão ao compartilharmos conhecimentos e reflexões que levem o  para construir o   pensamento inclusivo na sociedade. Como assim ?

Com diálogo podemos avançar para o novo  gerando conhecimentos e desenvolvendo a conscientização de que  a inclusão é fundamental . Os tempos mudam  com muita velocidade. Agora estamos na  4ª Revolução Industrial temos recursos tecnológicos que  facilitam  a realização de tarefas, porque são aperfeiçoados e disseminados em todos às áreas de produção e atuação profissional constantemente.  Por exemplo;  Um profissional dependendo da sua área de atuação com computador, telefone e internet, poderá realizar sua atividade profissional de qualquer lugar. 

Assim, com a  conscientização da importância e a realização do  diálogo sobre a inclusão acompanhando o avanço  tecnológico, podemos acabar com a ideia de que as pessoas com deficiência tem o desempenho abaixo da média em relação aos profissionais sem deficiência e  valorizaremos  a diversidade humana.

terça-feira, 20 de maio de 2025

TESOURO DA INCLUSÃO - EDUCAÇÃO PARA TODOS



A inclusão começa com conhecimento e empatia! O Projeto Tesouro da Inclusão oferece, de forma totalmente gratuita, materiais educativos acessíveis, como livros, músicas, peças teatrais e cadernos de atividades – todos com tradução em Libras, garantindo que ninguém fique de fora dessa transformação.


Nosso objetivo é transformar escolas, educadores e municípios em verdadeiros agentes da inclusão.


Nenhuma escola, professor ou aluno deve ficar de fora! Queremos que essa mensagem chegue a todas as Secretarias de Educação e Inclusão do Brasil.


📚 Acesse agora e faça parte dessa mudança:

https://pscarvalho.top/tesouro


💙 Educar para incluir.

 Incluir para transformar!


Por Natanael Sousa 

A LUTA INVISÍVEL CONTRA O CAPACITISMO

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