sexta-feira, 18 de julho de 2025

A LUTA INVISÍVEL CONTRA O CAPACITISMO

 

Arte  : chatgpt 

Sofri um AVC Hemorrágico aos 42 anos de idade, adquiri hemiparesia espástica do lado esquerdo e comecei a enfrentar o capacitismo de várias formas - desde atitudes veladas até exclusões explícitas. 


Mesmo após retornar ao trabalho, com esforço, dedicação e superação, percebo que minha experiência profissional e social, bem como minha capacidade, estão sendo invalidadas por alguns que ocupam cargos de gestão e outros colegas. 


Após anos dedicando-me à educação com amor, compromisso e competência, esperava encontrar acolhimento. Mas encontrei barreiras invisíveis: olhares de dúvida, silêncios desconfortáveis daqueles  que  procurei  dialogar  sobre  o meu desejo de  contribuir com  a  educação  do município  de  Guarabira PB,  onde  tem vínculo  empregatício  através  de  concurso  há  mais  de  duas  décadas,respeitando  as  minhas  limitações, competência  e  experiência 


A luta mais difícil não é contra a deficiência, mas contra o preconceito. 


Lembro todos os dias que uma deficiência não reduz meu valor. O capacitismo precisa ser combatido nas instituições educativas - não apenas para incluir alunos, mas também para respeitar e incluir os professores que adquirem uma deficiência.


 Minha luta é por dignidade, respeito e pela construção de uma educação verdadeiramente inclusiva.

terça-feira, 15 de julho de 2025

A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO DE AÇÃOPARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS VOLTADOS À ACESSIBILIDADE DE PcDs NAS ESCOLAS






A garantia do direito à educação inclusiva, prevista na Constituição Federal, na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) e no Plano Nacional de Educação, exige que as escolas sejam acessíveis física, pedagógica e atitudinalmente,

Por isso, é importante fazer um mapeamento para chegar  ao diagnóstico que possibilitará  apontar as barreiras  nas escolas da rede municipal de ensino que ainda impedem a plena inclusão de estudantes com deficiência, como:

Falta de rampas, banheiros adaptados e sinalização tátil;

Ausência de mobiliário e recursos didáticos acessíveis;

Formação para professores e funcionários sobre inclusão e direitos das PcDs;


Sensibilizar a comunidade escolar sobre o combate ao capacitismo.


E assim, garantir a acessibilidade plena nas escolas da rede municipal, promovendo uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade.



O IMPACTO DO AUTISMO NAS FAMILIAS

 



O impacto do autismo nas famílias é profundo e multifacetado, afetando emocionalmente, socialmente e financeiramente todos os seus membros. 


**Emocionalmente**, o diagnóstico de autismo geralmente provoca um choque inicial, com sentimentos de medo, negação, tristeza e luto pela expectativa do "filho perfeito" que não se concretizou. Esse processo pode desestabilizar as relações parentais, gerando culpa, estresse e desgaste psicológico, especialmente para as mães, que frequentemente assumem a maior parte dos cuidados e podem renunciar à vida profissional e social[1][2][5].


**Na dinâmica familiar**, o autismo exige adaptações constantes, como mudanças na rotina, renegociação de papéis e maior dedicação ao cuidado da criança. Isso pode causar tensões no relacionamento conjugal, afastamento de familiares que não compreendem a condição e impacto nas relações com irmãos, que também são afetados pela atenção diferenciada dada  que também são afetados pela atenção diferenciada dada ao filho autista[1][5].


**Socialmente**, as famílias podem enfrentar isolamento devido ao estigma e à falta de compreensão do transtorno, o que dificulta a participação em atividades sociais e o acesso a redes de apoio[6][7].


**Financeiramente e em termos de cuidado**, a busca por serviços especializados, terapias e intervenções precoces é intensa e pode ser exaustiva. O estresse parental pode ainda reduzir a efetividade dessas intervenções, dificultando o desenvolvimento da criança[3][6].


Em resumo, o autismo impacta a família de forma integral, exigindo adaptação, resiliência e apoio para minimizar o estresse e fortalecer os vínculos familiares, o que é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança autista e o bem-estar de todos os envolvidos[1][5][6].


Citações:

[1] Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas ... https://www.scielo.br/j/rgenf/a/Qp39NxcyXWj6N6DfdWWDDrR

[2] Autismo nas relações parentais: os impactos psicossociais ... https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/download/39471/pdf/98904

[3] Autismo e família: a importância do núcleo familiar na vida de ... https://www.familiaejuventude.df.gov.br/autismo-e-familia-a-importancia-do-nucleo-familiar-na-vida-de-criancas-autistas

[4] O impacto do diagnóstico de autismo na família https://autismoerealidade.org.br/2024/04/05/o-impacto-do-diagnostico-de-autismo-na-familia/

[5] O IMPACTO DO AUTISMO NA DINÂMICA FAMILIAR https://revistaft.com.br/o-impacto-do-autismo-na-dinamica-familiar/

[6] Os efeitos do autismo nas famílias - Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br/artigos/os-efeitos-do-autismo-nas-famili[7] Tornar-se família de uma criança com transtorno do espectro autista http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822018000300006

[8] O IMPACTO NAS RELAÇÕES FAMILIARES APÓS O DIAGNÓSTICO ... https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/98045

[9] Impacto do autismo infantil sobre a família: revisão integrativa. - UFCG http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7846

[10] Crianças e jovens autistas: impacto na dinâmica familiar e pessoal ... https://www.scielo.br/j/rpc/a/QmsKf77dCSYGzr73t8mcXLb/


sexta-feira, 11 de julho de 2025

ACESSIBILIDADE URBANA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



Conceito e Importância

A acessibilidade urbana vai além da simples remoção de barreiras físicas; ela engloba a criação de um ambiente que permita a qualquer pessoa, com ou sem deficiência, transitar, utilizar espaços públicos, edifícios e transportes de forma independente e com dignidade. Sua importância reside em:


Inclusão Social: Permite que pessoas com deficiência participem ativamente da sociedade, acessando educação, trabalho, lazer e cultura.

Autonomia: Reduz a dependência de terceiros, promovendo a independência e a autoestima.

Segurança: Minimiza riscos de acidentes e proporciona um ambiente mais seguro para todos.

Qualidade de Vida: Contribui para o bem-estar e a dignidade das pessoas com deficiência.

Principais Áreas da Acessibilidade Urbana

Para que uma cidade seja verdadeiramente acessível, é necessário atuar em diversas frentes:


1. Calçadas e Vias Públicas


São a base da mobilidade urbana e frequentemente apresentam os maiores desafios:


Piso Tátil: Instalação de pisos táteis direcionais (para indicar o caminho) e de alerta (para indicar perigo ou mudança de nível) para pessoas com deficiência visual.

Rampas de Acesso: Construção de rampas com inclinação adequada e corrimãos em esquinas e entradas de edifícios, substituindo degraus.

Largura Livre: Garantia de largura mínima nas calçadas para a passagem de cadeiras de rodas e pessoas com carrinhos de bebê.

Manutenção: Calçadas em bom estado, sem buracos, desníveis ou obstáculos (postes, lixeiras, bancas) que impeçam a circulação.

Sinalização Sonora e Semafórica: Semáforos com sinal sonoro para pessoas com deficiência visual e tempo adequado para travessia.

2. Transporte Público

Um sistema de transporte acessível é vital para a mobilidade:


Veículos Adaptados: Ônibus, metrôs e trens com elevadores, rampas, espaços reservados para cadeiras de rodas e assentos preferenciais.

Informação Acessível: Anúncios sonoros e visuais dentro dos veículos e nas estações, indicando as próximas paradas.

Plataformas e Estações: Estações de metrô e pontos de ônibus com rampas, elevadores e pisos táteis.

Treinamento de Equipe: Motoristas e cobradores capacitados para auxiliar pessoas com deficiência.

3. Edifícios e Espaços Públicos

Todos os edifícios de uso público (escolas, hospitais, repartições, comércios, centros de lazer) devem ser acessíveis:


Rampas e Elevadores: Acesso a todos os andares e áreas do edifício.

Portas Largas: Portas com largura suficiente para a passagem de cadeiras de rodas.

Sanitários Adaptados: Banheiros com barras de apoio, espaço para manobra de cadeiras de rodas e pias e espelhos em altura adequada.

Sinalização Visual e Tátil: Placas com informações em braile e em alto relevo, e sinalização clara.

Balcões de Atendimento: Balcões com altura acessível para pessoas em cadeiras de rodas.

4. Mobiliário Urbano


Elementos como bancos, lixeiras, telefones públicos e bebedouros devem ser projetados para todos:

Altura Adequada: Bebedouros e telefones em alturas variadas, acessíveis a pessoas em cadeiras de rodas e crianças.

Disposição Estratégica: Mobiliário que não crie obstáculos no caminho.

Legislação e Normas

No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, é o marco legal mais importante. Ela estabelece diretrizes e normas para garantir a acessibilidade em diversas áreas, incluindo o ambiente urbano, transporte, comunicação e informação. Além disso, a NBR 9050 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) define as especificações e critérios técnicos para projetos, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.


Desafios e Soluções


Apesar da legislação, a implementação da acessibilidade ainda enfrenta desafios:


Falta de Fiscalização: Muitas leis e normas não são devidamente fiscalizadas.

Falta de Conscientização: A sociedade e, por vezes, os próprios gestores públicos não priorizam a acessibilidade.

Custo: A adaptação de infraestruturas existentes pode ser cara, mas o investimento traz benefícios a longo prazo.

Planejamento Urbano Deficiente: Cidades que não foram planejadas com a acessibilidade em mente desde o início.

Soluções:


Planejamento Integrado: Incluir a acessibilidade como prioridade em todas as etapas do planejamento urbano.

Investimento Contínuo: Alocar recursos para a criação e manutenção de infraestruturas acessíveis.

Participação Social: Envolver pessoas com deficiência e suas organizações nas decisões e projetos.

Educação e Conscientização: Promover a importância da acessibilidade para toda a população.

Tecnologia Assistiva: Utilizar a tecnologia para criar soluções inovadoras que melhorem a acessibilidade (aplicativos de navegação acessível, etc.).

A acessibilidade urbana é um direito humano e um indicador de uma sociedade justa e equitativa. Construir cidades acessíveis é construir cidades melhores para todos.

A FALSA INCLUSÃO DE PCD


Estar presente não é o mesmo que estar incluído."

 O que é falsa inclusão?

A falsa inclusão de pessoas com deficiência (PcDs)  acontece a presença desses indivíduos em espaços sociais — como escolas, ambientes de trabalho ou eventos — é apenas simbólica, sem oferecer as condições reais de participação, autonomia e dignidade .quando a inclusão ocorre apenas “no papel”, por obrigação legal ou para cumprir metas institucionais, mas não transforma as estruturas, práticas ou atitudes do ambiente. Isso resulta em exclusão disfarçada.

Exemplos comuns:


PcDs matriculados em escolas regulares, mas sem apoio pedagógico, acessibilidade ou materiais adaptados.


Profissionais PcDs contratados, mas sem adaptações no local de trabalho.


Eventos “inclusivos” sem intérprete de Libras, audiodescrição ou acessibilidade física.

As consequências da falsa inclusão:


Isolamento e frustração das pessoas com deficiência.


Reprodução do capacitismo, por mostrar que a inclusão é só aparência.


Desperdício de talentos e potencial humano.


Violações de direitos, mesmo em ambientes supostamente inclusivos.




Como promover a inclusão real?


1. Acessibilidade integral: física, comunicacional, pedagógica, digital e atitudinal.


2. Escuta ativa: ouvir as necessidades das PcDs e envolvê-las nas decisões.



3. Formação contínua de educadores, gestores e colegas.



4. Políticas institucionais efetivas com acompanhamento e avaliação.


5. Combate ao capacitismo em todos os níveis.



 “Inclusão que não transforma estruturas é apenas decoração social.”

Damásio Ferreira

fonte:chatgpt



terça-feira, 8 de julho de 2025

DICAS PARA INCLUSÃO DE PROFESSORES PCDs NA ESCOLA

 








 Dicas para Inclusão de Professores PCDs na Escola 


1. Adaptação do Ambiente Físico Rampas, elevadores, corrimãos e banheiros acessíveis. Espaços amplos para circulação de cadeiras de rodas ou outros dispositivos de mobilidade. Ajuste da altura de quadros, mesas e equipamentos.




 2. Tecnologia Assistiva Disponibilizar softwares de leitura de tela, lupas digitais, teclados adaptados, entre outros. Fornecer equipamentos específicos conforme a necessidade do professor (ex: microfone para pessoas com deficiência auditiva, recursos visuais para pessoas com deficiência auditiva).



 3. Flexibilidade nas Atividades Adaptar a carga horária, o formato das reuniões e os tipos de tarefas para que sejam compatíveis com as capacidades e limitações do professor PCD. Permitir readaptações de função sem prejuízo à carreira.



 4. Sensibilização da Comunidade Escolar Promover campanhas e formações sobre diversidade e inclusão para alunos, professores e equipe administrativa. Trabalhar a empatia e o respeito no cotidiano da escola. 



5. Garantir Direitos Legais Cumprir a legislação de inclusão (Lei Brasileira de Inclusão - LBI / Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei 13.146/2015). Assegurar o direito ao trabalho com dignidade, sem discriminação ou barreiras atitudinais.



 6. Apoio Psicológico e Profissional Oferecer suporte psicológico se necessário. Incentivar a participação ativa desses professores nas decisões pedagógicas e administrativas.



 7. Valorização Profissional Reconhecer o trabalho e as competências dos professores PCDs. Evitar tratá-los apenas sob a ótica da limitação — são profissionais plenos, com potencial e direitos.



 8. Acompanhar as Necessidades Continuamente Fazer reuniões periódicas para entender se há necessidade de novas adaptações. Estar aberto ao diálogo 




A LUTA INVISÍVEL CONTRA O CAPACITISMO

  Arte  : chatgpt  Sofri um AVC Hemorrágico aos 42 anos de idade, adquiri hemiparesia espástica do lado esquerdo e comecei a enfrentar o cap...