quarta-feira, 13 de março de 2024

SERÁ SOCIAL NÃO HAVER FISCALIZAÇÃO DE ACESSIBILIDADES ?

Foto Facebook de Natanael Sousa 

 Por Natanael Sousa  

12 de março de 2024

A falta de fiscalização à acessibilidade é um reflexo sombrio da indiferença social para com as necessidades das pessoas com deficiência. Enquanto leis e regulamentos são estabelecidos para garantir ambientes acessíveis, a ausência de fiscalização eficaz permite que tais padrões sejam ignorados impunemente. Isso não é apenas uma falha burocrática, mas uma manifestação de desigualdade estrutural e preconceito arraigado.


Quando não há fiscalização à acessibilidade, os espaços públicos se tornam fortalezas intransponíveis para aqueles que dependem de rampas, elevadores e outras adaptações para se locomoverem com autonomia. A falta de acesso não é apenas uma barreira física, mas uma barreira social que reforça estigmas e limita as oportunidades para pessoas com deficiência.


Além disso, a ausência de fiscalização à acessibilidade perpetua um ciclo de marginalização, onde as vozes daqueles que mais necessitam de mudança são sistematicamente ignoradas. Ao negligenciar a implementação e aplicação de padrões de acessibilidade, a sociedade está implicitamente validando a exclusão e a discriminação.


A falta de fiscalização também mina a credibilidade das leis de acessibilidade, enfraquecendo ainda mais os direitos das pessoas com deficiência. É crucial que as autoridades assumam a responsabilidade de garantir que essas leis sejam cumpridas, não apenas em teoria, mas na prática, para promover uma sociedade verdadeiramente inclusiva e justa.


Portanto, é fundamental que se reconheça a importância da fiscalização à acessibilidade como um componente essencial para a construção de uma sociedade mais igualitária. Somente quando as medidas de acessibilidade forem devidamente aplicadas e fiscalizadas, poderemos aspirar a um futuro onde a inclusão seja a norma, não a exceção.


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