Apesar de algum avanço,pequeno, na temática da educação inclusiva para PcDs ainda acontece o fenômeno da discriminação no ambiente escolar/universitário.É espantosa tal afirmação, porém ainda é a realidade como irei mostrar a seguir.
A leitura de alguns artigos e conversas com alguns estudantes do ensino superior me mostraram que acontece a falta de formação acadêmica e profissional dos professores; problemas na questão da mobilidade e na situação estrutural de algumas universidades. O que causou preocupação diante do cenário desanimador para efetivação de uma educação inclusiva universal.Já que as universidades que devem ser o ponto de partida não disponibilizam para os professores, qualificação, cursos, minicursos, workshop voltados para esse tipo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, muitos professores não conseguem adotar as formas mais adequadas de se posicionar, em sala de aula em relação aos alunos PcDs e nem iniciar a conscientização dos alunos sem deficiência de como conviver socialmente e profissionalmente a inclusão das pessoas com deficiência de forma natural.
Na questão estrutural, a mobilidade dentro de algumas universidades é marcada por dificuldades. Durante conversas com alguns estudantes obtive a informação de pouca adaptação arquitetônica no interior de uma instituição universitária, confirmando o expresso em alguns livros e artigos sobre a dificuldade das pessoas com deficiência que são alunos , servidores e visitantes em ter autonomia e segurança para uma locomoção plena no interior de muitas universidades brasileiras.
Diante disso, é visível que estamos muito distante de termos uma educação inclusiva de forma efetiva e não apenas para ' inglês ver'. O caminho é longo, mas apesar de tudo tenho a esperança que um dia não precisaremos mais falar da necessidade da educação inclusiva, porque ela estará acontecendo naturalmente.
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