Nos dias atuais é comum algumas pessoas, instituições e parte da mídia abordarem a inclusão social de PcDs com belos discursos, é um avanço, mas o importante é observar como acontece a discussão sobre este tema e o que acontece na prática.
É necessário observar sobretudo se é dada a oportunidade para as pessoas com deficiência participarem ativamente das discussões sobre a sua inclusão na sociedade. Além disso, é importante avaliar a efetividade das instituições no processo da inclusão de PcDs no combate ao CAPACITISMO, a existência de políticas institucionais de acessibilidade e inclusão. Já, no caso do Estado precisamos observar a existência e a participação das pessoas com deficiência nos órgãos de controle social (os conselhos de direitos), gerando a impossibilidade material e jurídica de avaliar, acompanhar e fiscalizar a política local voltada para a pessoa com deficiência; quando o Estado não institui política pública com condições orçamentárias e de execução em condições adequadas de atendimento.
logo, o protagonismo das pessoas com deficiência, expresso no lema “nada sobre nós sem nós”, apenas é consolidada com a participação das pessoas com deficiência nos fóruns de discussão e de formulação de políticas públicas sobre a deficiência.
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