quinta-feira, 17 de agosto de 2023

QUAL O SEU PROPÓSITO DE VIDA ?






A maioria das pessoas não sabem qual o seu proposito de vida e acabam vivendo sem direcionamento, ou seja, não tem foco e vivem uma vida resumida  a procriar e morrer.

Por outro lado é importante é destacar que muitas pessoas começam a ter propósito na vida quando passam a servir a Deus, outras quando passam por situações que exigem adaptações e necessitem de superar uma nova realidade e outras por situações que as impulsionam para atender os interesses de um coletivo ou da sociedade de qual faz parte da melhor forma possível. .É possível constatarmos grandes exemplos de propósitos de vida  de algumas pessoas. Podemos destacar as seguintes entre  muitas:

Marco Aurelio Condez

Ele nasceu com paralisia cerebral, mas as limitações em seus movimentos não afetam sua capacidade intelectual e nem sua vontade de crescer cada vez mais.

Irena Sendler

Ela ficou conhecida como "O Anjo do Gueto de Varsóvia" ou "A mãe das crianças do Holocausto", em 1999, depois que um grupo de alunos norte-americanos resolveu pesquisar sobre sua vida para um trabalho de conclusão de curso. Irena trabalhava como assistente social e ficou chocada com as condições terríveis em que os judeus viviam no Gueto de Varsóvia. 

Mamoudou Gassama

Ele ficou conhecido como o Homem-Aranha malinês. Bastou o incrível tempo de 30 segundos para que ele escalasse quatro andares, apenas com a força dos braços, para salvar um menino que estava pendurado na sacada de um prédio na França.

Podemos verificar que estas pessoas  fizera ou  fazem o máximo possível para alcançarem seus objetivos e, por consequência, são pessoas que na prática  mostram o que é ter propósito de vida

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

QUALIDADES ALÉM DA DEFICIÊNCIA



A  disposição de enfrentar os  obstáculos existentes na sociedade. Não somos heróis, mas muitos de nós são exemplos de coragem, dedicação e persistência.

Existem histórias inspiradoras de pessoas que superam a deficiência que fizeram ou fazem a diferença em suas vidas, até mesmo, na do próximo

Podemos encontrar Pessoas com Deficiências na educação, no esporte, nas artes, em projetos sociais e até mesmo no mundo da moda

 Você conhece pessoas com deficiência que se destacaram em alguma área ou que auxiliam outras?

SOCIEDADE LIMITANTE

 "A gente vive numa sociedade que fala que a gente não pode nada. Que a gente não pode, que a gente não consegue, que não tem capacidade. E a gente tem de criar formas. E isso, quando se fala em inclusão... inclusão é isso de verdade. É quando você está onde ninguém espera que você esteja. É criar formas de estar, e você vai quebrando essas barreiras da capacidade..."

                                                 (Fernando Fernandes).



quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Mobilidade urbana para PCDs: entenda os principais desafios e avanços

 




O conceito de mobilidade urbana consiste em facilitar o deslocamento em uma cidade, por meio de boa infraestrutura. No entanto, quando falamos em mobilidade urbana para cadeirantes, é preciso considerar fatores como ruas e estabelecimentos com rampas, vias largas para pedestres manobrarem as cadeira de rodas e etc.


Nos últimos anos, o Brasil avançou muito neste quesito, porém, ainda tem a melhorar. Continue a leitura se você quiser entender melhor sobre o assunto!


Quais os desafios enfrentados por usuários de cadeiras de rodas?

Quem precisa usar cadeiras de rodas enfrenta desafios na realização de inúmeras tarefas cotidianas e na garantia de seus direitos básicos. Alguns exemplos são:


Uso do transporte público

Apesar de existirem isenções fiscais para a compra de carros adaptados, muitas pessoas com deficiência ainda não têm como arcar com o custo de ter um veículo próprio e dependem do transporte público para se locomover.


Os ônibus acessíveis já são uma realidade em boa parte das cidades brasileiras. Mas, mesmo aquelas campeãs de acessibilidade, como São Paulo, ainda não têm todos os pontos de ônibus e estações de metrô completamente adaptadas para quem usa cadeira de rodas.


O acesso irrestrito ao transporte público é uma das mais importantes formas de mobilidade urbana para cadeirantes. Afinal, isso os permite o deslocamento de baixo custo para qualquer ponto da cidade.


Disponibilidade nos estacionamentos

Estacionamentos também são de extrema importância. Pois, sem vagas preferenciais bem demarcadas e feitas de acordo com as normas, é impossível realizar tarefas simples do dia a dia, como ir a farmácias, supermercados, consultas médicas etc.


A Lei da Acessibilidade e a Norma NBR 9050 da ABNT trazem todas as diretrizes técnicas para as vagas preferenciais de estacionamento. Que devem ser sempre as mais próximas à entrada do estabelecimento, e mais espaçosas.


Esse é um aspecto que tem tido muitos avanços recentemente, principalmente com a mudança no código de trânsito. Esse passou a considerar como infração gravíssima uma pessoa sem deficiência estacionar em vaga preferencial.


Vale lembrar que deficientes ou condutores sem deficiência, indicados por uma PCD, devem se cadastrar junto ao DETRAN local e identificar o carro com um adesivo próprio.


Acesso a prédios públicos

Com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, tornou-se obrigatória a instalação de condições de acessibilidade em todos os prédios públicos. Porém, na prática, ainda há aqueles que não se adequaram ou estão em processo de adequação.


Nos últimos anos, vários prédios públicos como prefeituras, fóruns e agências do INSS passaram por reformas. Entretanto, ainda é possível encontrar dificuldades no acesso a estes serviços básicos, principalmente em cidades menores.


Garantia de lazer

O acesso ao lazer também é um importante direito básico, garantido pela Constituição. Em algumas cidades, há políticas de incentivo fiscal para que estabelecimentos façam adaptações de mobilidade para pessoas com deficiência, como remoção de escadas, construções de rampas etc.


Hotéis, teatros e restaurantes nem sempre são totalmente adaptados. Então, para evitar transtornos, é importante conferir resenhas online com as opiniões e informações de outros clientes.


Para a maioria das cidades brasileiras, é possível consultar um guia colaborativo de turismo acessível.


Exercício da cidadania

Nas últimas eleições, a Justiça Eleitoral fez um grande esforço para criar condições de acessibilidade nos colégios eleitorais, e fazer a troca para salas térreas caso não fosse possível subir as escadas.


O direito ao voto é um dos aspectos mais básicos da vida em sociedade e, por muitos anos, não houve muito investimento nesse sentido. Ultimamente, essa realidade melhorou muito, e estima-se que em 2018 0,64% do eleitorado apresentava algum tipo de deficiência.


Esse valor dobrou em relação às eleições anteriores, ou seja, as pessoas com deficiência estão cada vez mais querendo fazer valer seu direito ao voto, e as instituições estão melhorando bastante a infraestrutura para isso. Uma excelente notícia, afinal, só assim será possível eleger políticos que se preocupem com a acessibilidade.


O que falta melhorar?

É inegável que nos últimos anos tivemos muitos avanços para pessoas com deficiência. Hoje em dia, a grande maioria dos estabelecimentos possui próprio conta com vagas preferenciais, bem como com banheiros adaptados.


Mas as melhorias muitas vezes são lentas, principalmente em cidades menores e mais afastadas. Esses lugares contam com menor disponibilidade dos orçamentos municipais menores. E, às vezes, sofrem com precariedade de serviços e falta de informação sobre as leis.


Pontos turísticos e estabelecimentos privados não são obrigados por lei a serem acessíveis. Dessa forma, acabamos encontrando muitos locais que o acesso é difícil, ou impossível.


Vale destacar três cidades brasileiras que têm ótima infraestrutura para pessoas com deficiência: São Paulo, Foz do Iguaçu, no Paraná, e Socorro, no interior de São Paulo.


Essa última é famosa por seus esportes radicais, como rafting e asa-delta, todos completamente adaptados a vários tipos de deficiência. A pequena cidade próxima a Campinas é uma referência nacional na mobilidade urbana para cadeirantes.


Fora do país, podemos nos espelhar na Itália, um dos países que mais investe em acessibilidade no mundo. A cidade italiana de Milão foi eleita a cidade mais acessível do continente, e é referência mundial.


Lá, todas as formas de transporte são acessíveis para pessoas com deficiência, inclusive os táxis. Na Europa, a maioria dos países oferece ótimos incentivos fiscais para que os estabelecimentos e serviços promovam essas mudanças.


A mobilidade urbana para cadeirantes no Brasil é uma questão que vem sendo tratada com muito mais prioridade nos últimos anos. E, embora os avanços às vezes sejam lentos, podemos esperar melhoras para o futuro próximo.


fonte: blog freedom.ind.br

CAPACITISMO É CRIME


O que é capacitismo?

Quem convive com ou é uma pessoa com deficiência talvez já saiba do que se trata, mas é importante que cada vez mais as pessoas conheçam esse termo, principalmente empresas para que se questionem se o promovem ou não.

Capacitismo é a discriminação de pessoas com deficiência. O termo foi cunhado com base na construção social, que tende a subestimar as capacidades, habilidades e aptidões de pessoas pela existência de suas deficiências.

Atualmente no Brasil aproximadamente 24% da população têm algum tipo de deficiência, o que significa dizer que mais de 45 milhões de brasileiros têm alguma deficiência – que pode ser física, intelectual ou sensorial.

E essas pessoas estão sujeitas a este tipo de preconceito, sejam eles às claras ou praticados discretamente. Elas são prejudicadas com menores condições de igualdade em sua atuação social, no mercado de trabalho, nas condições financeiras, no acesso educacional e até mesmo para saúde, são pessoas que por muitas vezes são excluídas das rotinas mais comuns para a média da população.

O capacitismo é ilegal


 capacitismo além de não ser legal, do ponto de vista da empatia, também é ilegal no sentido das leis que regem o país.

Embora o debate sobre a questão não seja tão amplo existe, desde 1991, a Lei de Cotas que tem como intuito ampliar a entrada das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Há ainda a LBI (Lei Brasileira da Inclusão), firmada em 2015, que rege a inclusão como um todo e visa dar amplos direitos para a pessoa com deficiência e torná-la plena de participação na sociedade, com garantias de acessibilidade e direitos fundamentais de cidadão.

Contrariar essas leis pode acarretar multas, ou ainda, ser preconceituoso pode ser enquadrado como crime.

Qual a cara do capacitismo?

O capacitismo está mais presente no nosso dia a dia do que parece, afinal, ele se revela em comportamentos que não eram vistos como problemáticos. 

Veja ações que são capacitistas e você pode ainda não ter percebido:

Não presuma

Uma das formas veladas de capacitismo é a presunção de incapacidade da pessoa com deficiência. Isso acontece quando, ao ver uma pessoa com deficiência, seu primeiro pensamento é subestimá-la. Deduzir que simplesmente por conta da deficiência de uma pessoa ela não tem condições de realizar atividades cotidianas.

A PCD pode desenvolver uma vida funcional e plena. E mesmo que essa pessoa faça algo de uma forma diferente da maioria, isso não a torna incapaz. Ou seja, antes de presumir que a pessoa não consegue e já sair oferecendo ajuda só porque a pessoa tem deficiência, deixe-a realizar qualquer que seja a atividade. As pessoas com deficiência trabalham, tem vida, se divertem e isso deve ser normalizado.

Não são doenças

Outra forma corrente de capacitismo é desejar que a pessoa com deficiência busque ou passe por algum processo de cura. A deficiência, seja ela de qual natureza for, não é em si uma doença e o PCD não está necessariamente procurando uma cura ou mudança.

A PCD não é “uma pessoa especial”

O termo pessoa especial já não é usado por ser problemático, mesmo assim, outras manifestações como essa são comuns.

Como disse o influencer, diretor, escritor, ator e roteirista Victor Di Marco: “O contrário de uma pessoa com deficiência, não é uma pessoa normal, mas sim, uma pessoa sem deficiência.”

Em resumo

Ainda há muito para avançar em inclusão e o capacitismo não deve ser empregado em nossas vidas. Para isso é importante buscar conhecer ações e palavras que não o promovam.

O respeito e a escuta devem ser o guia, e as leis estão à disposição para serem utilizadas.

O capacitismo não deve ser colocado para debaixo do tapete, mas sabendo que ele existe, é possível desconstruí-lo. Na dúvida se sua ideia ou ação possa ser prejudicial para as pessoas com deficiência, pesquise e procure saber como agir da melhor forma.

FONTE;INTERNET