CAPACITISMO É CRIME


O que é capacitismo?

Quem convive com ou é uma pessoa com deficiência talvez já saiba do que se trata, mas é importante que cada vez mais as pessoas conheçam esse termo, principalmente empresas para que se questionem se o promovem ou não.

Capacitismo é a discriminação de pessoas com deficiência. O termo foi cunhado com base na construção social, que tende a subestimar as capacidades, habilidades e aptidões de pessoas pela existência de suas deficiências.

Atualmente no Brasil aproximadamente 24% da população têm algum tipo de deficiência, o que significa dizer que mais de 45 milhões de brasileiros têm alguma deficiência – que pode ser física, intelectual ou sensorial.

E essas pessoas estão sujeitas a este tipo de preconceito, sejam eles às claras ou praticados discretamente. Elas são prejudicadas com menores condições de igualdade em sua atuação social, no mercado de trabalho, nas condições financeiras, no acesso educacional e até mesmo para saúde, são pessoas que por muitas vezes são excluídas das rotinas mais comuns para a média da população.

O capacitismo é ilegal


 capacitismo além de não ser legal, do ponto de vista da empatia, também é ilegal no sentido das leis que regem o país.

Embora o debate sobre a questão não seja tão amplo existe, desde 1991, a Lei de Cotas que tem como intuito ampliar a entrada das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Há ainda a LBI (Lei Brasileira da Inclusão), firmada em 2015, que rege a inclusão como um todo e visa dar amplos direitos para a pessoa com deficiência e torná-la plena de participação na sociedade, com garantias de acessibilidade e direitos fundamentais de cidadão.

Contrariar essas leis pode acarretar multas, ou ainda, ser preconceituoso pode ser enquadrado como crime.

Qual a cara do capacitismo?

O capacitismo está mais presente no nosso dia a dia do que parece, afinal, ele se revela em comportamentos que não eram vistos como problemáticos. 

Veja ações que são capacitistas e você pode ainda não ter percebido:

Não presuma

Uma das formas veladas de capacitismo é a presunção de incapacidade da pessoa com deficiência. Isso acontece quando, ao ver uma pessoa com deficiência, seu primeiro pensamento é subestimá-la. Deduzir que simplesmente por conta da deficiência de uma pessoa ela não tem condições de realizar atividades cotidianas.

A PCD pode desenvolver uma vida funcional e plena. E mesmo que essa pessoa faça algo de uma forma diferente da maioria, isso não a torna incapaz. Ou seja, antes de presumir que a pessoa não consegue e já sair oferecendo ajuda só porque a pessoa tem deficiência, deixe-a realizar qualquer que seja a atividade. As pessoas com deficiência trabalham, tem vida, se divertem e isso deve ser normalizado.

Não são doenças

Outra forma corrente de capacitismo é desejar que a pessoa com deficiência busque ou passe por algum processo de cura. A deficiência, seja ela de qual natureza for, não é em si uma doença e o PCD não está necessariamente procurando uma cura ou mudança.

A PCD não é “uma pessoa especial”

O termo pessoa especial já não é usado por ser problemático, mesmo assim, outras manifestações como essa são comuns.

Como disse o influencer, diretor, escritor, ator e roteirista Victor Di Marco: “O contrário de uma pessoa com deficiência, não é uma pessoa normal, mas sim, uma pessoa sem deficiência.”

Em resumo

Ainda há muito para avançar em inclusão e o capacitismo não deve ser empregado em nossas vidas. Para isso é importante buscar conhecer ações e palavras que não o promovam.

O respeito e a escuta devem ser o guia, e as leis estão à disposição para serem utilizadas.

O capacitismo não deve ser colocado para debaixo do tapete, mas sabendo que ele existe, é possível desconstruí-lo. Na dúvida se sua ideia ou ação possa ser prejudicial para as pessoas com deficiência, pesquise e procure saber como agir da melhor forma.

FONTE;INTERNET


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