PCD TEM MENOR ACESSO À EDUCAÇÃO, TRABALHO e RENDA
Os dados de educação, trabalho e rendimento das pessoas com deficiência mostram que essa população ainda está muito menos inserida nas escolas e no mercado de trabalho do que o restante da população.
Enquanto 93,9% das crianças sem deficiências de 6 a 14 anos frequentam o ensino fundamental, essa taxa é de 89,3% entre as crianças com deficiência na mesma faixa etária. O número fica menor entre pessoas mais velha: 71,3% das pessoas com deficiência entre 11 e 14 anos frequentam o ensino fundamental, contra 86,1% das pessoas sem deficiência.
Já no ensino médio, a taxa de frequência é de 54,4% entre as pessoas com deficiência de 15 a 17 anos, contra 70,3% das pessoas sem deficiência. No ensino superior, na faixa entre 18 e 24 anos de idade, a frequência é de, respectivamente, 14,3% e 25,5%.
No mercado de trabalho, o acesso é ainda menor, segundo o IBGE. O nível de ocupação é de 26,6% entre as pessoas com deficiência, contra 60,7% entre a população brasileira total.
região com a maior taxa de ocupação entre a população com deficiência é o Centro-Oeste, de 33,3%, seguido pelo Norte, de 32,7%. No Sul e no Sudeste, as taxas de ocupação entre essa população são de 27,3% e de 26%, respectivamente. Já o Nordeste, apesar de ser a região com o maior percentual de pessoas com deficiência, tem a menor taxa de ocupação, de 23,7%.
Em relação a renda dessa população, o rendimento médio real do trabalho é de R$ 1.860 em nível nacional, enquanto a média entre as pessoas sem deficiência é de R$ 2.690.
A região com o menor rendimento mensal médio é o Nordeste, com R$ 1.297 entre as pessoas com deficiência e R$ 1.805 entre as pessoas sem deficiência, uma diferença de R$ 508.
A maior diferença salarial, no entanto, de R$ 961, ocorre na região Sudeste, onde o rendimento médio de alguém com deficiência é de R$ 2.060, enquanto o de uma pessoa sem deficiência é de R$ 3.021.
A região Centro-Oeste é a que apresenta o maior rendimento médio: de R$ 2.397 entre as pessoas com deficiência e de R$ 3.134 entre as pessoas sem, uma diferença de R$ 737.
No Sul, pessoas com deficiência ganham, em média, R$ 2.327 contra R$ 3.018 entre o restante da população, uma diferença de R$ 691. Já na região Norte, a diferença é de R$ 683, com rendimento médio de R$ 1.437 para pessoas com deficiência e de R$ 2.120 para pessoas sem deficiência.
Fonte; PNAD
IBGE
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