COMO AMPLIAR OS PONTENCIAIS E AS OPORTUNIDADES DAS MULHERES COM DEFICIÊNCIA ?
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Pelo fato de ser homem não tenho condições de falar sobre as dores de uma mulher com deficiência e nem a percepção delas sobre as limitações impostas pela sociedade por serem mulheres com deficiência, mas observei que no mês de março que é o mês dedicado às mulheres que as mulheres com deficiência estão esquecidas até mesmo neste mês dedicado às mulheres. Achei interessante o artigo artigo abaixo e resolvi compartilhar.
Muitas empresas investem em projetos para apoiar mulheres com deficiência, mães de crianças com deficiência ou cuidadoras de familiares com deficiência. São projetos que ampliam a qualidade de vida das mulheres. Esse investimento para suprir demandas sociais deve acontecer prioritariamente pelo propósito empresarial de construir um mundo melhor e mais acessível.
Agora, muitos bons casos de projeto empresarial de impacto social podem ser inspirações para expandir os direitos das mulheres em variados contextos. É o terceiro setor atuando onde o Estado não alcança. Nesses pontos, estudos acadêmicos e pesquisas científicas podem fornecer o know-how necessário, capital humano e critérios técnicos para profissionalizar ainda mais a execução de projetos sociais.
Além disso, o apoio da comunidade acadêmica fornece credibilidade para os projetos sociais e pode até mesmo identificar as demandas sociais. Essa combinação de esforços entre comunidade científica, poder público, terceiro setor e empresariado pode facilitar a criação de leis para ampliar a qualidade de vida de públicos bem específicos como mulheres, por exemplo.
Fora isso, o impacto social gerado por essa combinação de esforços pode modificar muitas percepções das pessoas, consumidores e cidadãos. Todas as pessoas desejam as mesmas coisas: moradia, emprego, laços sociais, saúde e possibilidades de crescer na vida. Por isso, é imprescindível que todos os públicos estejam com interesses alinhados para expandir direitos e demandar soluções empresariais capazes de melhorar o dia a dia das pessoas.
Um bom exemplo disso é a flexibilização de horários para que mães possam conciliar jornadas de trabalho e rotina pessoal. Só essa medida gera resultados positivos para variados perfis de mulheres, não importando classe social, raça, sexualidade ou se a criança cuidada tem deficiência ou não.
Agora, esse contexto citado demandaria repensar a área de RH, modernizar direitos trabalhistas e a possibilidade da mulher em planejar a própria carreira. Nessa economia mais acessível e acolhedora, ganharão as empresas, organizações públicas e do terceiro setor que atenderem melhor clientes, cidadãos e colaboradores. O mérito de entregar melhores soluções prevalecerá.
Felipe Emilio Gruetzmacher
ASID Brasil – 2023
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