Em pleno 2025, ainda vivemos sob o espectro silencioso da eugenia. Não aquela dos livros de história, com discursos abertamente racistas e pseudocientíficos, mas uma eugenia disfarçada, institucionalizada, que se infiltra nas políticas públicas, nas universidades e até nos discursos progressistas. E o alvo? Pessoas com deficiência.
O capacitismo, essa ideologia que valoriza corpos e mentes “normais” em detrimento da diversidade humana é a face moderna da eugenia. Quando o acesso à educação superior continua sendo um privilégio para poucos, quando rampas são vistas como “luxo” e não como direito, quando a deficiência é tratada como problema e não como parte da condição humana, estamos perpetuando uma lógica eugênica.
A Inclusão Não É Favorecimento, É Reparação
Não há nada de “mimimi” em exigir acessibilidade, intérpretes de Libras, materiais adaptados ou políticas de permanência. Isso é o mínimo. O capacitismo institucional tenta nos convencer de que inclusão é um favor, quando na verdade é uma dívida histórica.
Precisamos Denunciar:
- A negligência das escolas que ainda não garantem acessibilidade plena.
- A ausência de políticas públicas que enfrentem o capacitismo com seriedade.
- A naturalização da exclusão como se fosse consequência inevitável da deficiência.
Não Vamos Nos Calar
A luta contra o capacitismo é também uma luta contra a eugenia moderna. É uma batalha por reconhecimento, por dignidade, por justiça. Que 2025 não seja mais um ano de discursos vazios, mas de ações concretas. Que nossos blogs, nossas redes e nossas vozes sejam trincheiras contra a exclusão.
Porque enquanto houver exclusão, haverá resistência.

 
 
 
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