Na gestão municipal anterior, a maioria dos vereadores aprovou o uso dos 70% do FUNDEB para outros fins, mesmo sem existir nenhuma proposta de repasse patronal.
Foi um golpe disfarçado de legalidade, um desrespeito com quem sustenta a educação pública: o professor.
Agora, se os vereadores repetirem a mesma manobra usando o argumento do aumento da contribuição patronal, estarão apenas reeditando a velha prática de tirar do magistério o que é direito do magistério.
O repasse patronal não pode ser usado como pretexto para reduzir o rateio ou desviar recursos que pertencem aos educadores.
A lei é clara: os 70% do FUNDEB são exclusivos para a remuneração dos profissionais da educação em exercício.
Guarabira já errou uma vez. Repetir o erro agora seria um insulto à categoria e à própria educação pública.

 
 
 
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