Pesquisa mostra que mercado quer pessoas com deficiência como clientes, não como trabalhadores

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Pesquisa mostra que mercado quer pessoas com deficiência como clientes, não como trabalhadores

De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados apontam discriminação na contratação de trabalhadores com deficiência, enquanto 25% confirmam terem sido alvo de preconceito devido à sua condição.


A pesquisa aponta que faltam medidas de inclusão

Um estudo recente, a terceira edição da pesquisa Oldiversity (leia aqui), trouxe à luz uma realidade desconfortável: apesar do interesse das marcas e do setor de consumo em pessoas com deficiência, quando estas possuem poder de compra e contribuem para uma imagem positiva da empresa, a valorização é inversamente proporcional quando se trata da inclusão desses profissionais na força de trabalho.


De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados apontam discriminação na contratação de trabalhadores com deficiência, enquanto 25% confirmam terem sido alvo de preconceito devido à sua condição. Isso, mesmo diante das exigências da Lei de Cotas (n° 8.213/1991).


Por outro lado, a pesquisa também revela que mais da metade dos entrevistados (59%) reconhecem investimentos das marcas em atendimento às necessidades da população com deficiência.


“Mesmo com programas de inclusão nas empresas, faltam práticas em diversas frentes para que esse número (81%) diminua de forma real e profissionais com deficiência não fiquem à margem de garantias fundamentais previstas por lei. Trabalhar é direito básico do cidadão e as empresas precisam apurar mais suas diretrizes em função da inclusão autêntica”, ressalta Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma e idealizador do estudo.


O estudo também destaca um dado peculiar: a percepção em relação ao atendimento prestado por pessoas com deficiência em estabelecimentos comerciais. Surpreendentemente, 9% dos entrevistados admitiram sentir-se desconfortáveis ao serem atendidos por pessoas com deficiência. No entanto, 57% dos participantes defendem a existência de lojas adaptadas para pessoas com deficiência, enquanto 53% apoiam propagandas protagonizadas por indivíduos com deficiência.

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