sexta-feira, 18 de julho de 2025

A LUTA INVISÍVEL CONTRA O CAPACITISMO

 

Arte  : chatgpt 

Sofri um AVC Hemorrágico aos 42 anos de idade, adquiri hemiparesia espástica do lado esquerdo e comecei a enfrentar o capacitismo de várias formas - desde atitudes veladas até exclusões explícitas. 


Mesmo após retornar ao trabalho, com esforço, dedicação e superação, percebo que minha experiência profissional e social, bem como minha capacidade, estão sendo invalidadas por alguns que ocupam cargos de gestão e outros colegas. 


Após anos dedicando-me à educação com amor, compromisso e competência, esperava encontrar acolhimento. Mas encontrei barreiras invisíveis: olhares de dúvida, silêncios desconfortáveis daqueles  que  procurei  dialogar  sobre  o meu desejo de  contribuir com  a  educação  do município  de  Guarabira PB,  onde  tem vínculo  empregatício  através  de  concurso  há  mais  de  duas  décadas,respeitando  as  minhas  limitações, competência  e  experiência 


A luta mais difícil não é contra a deficiência, mas contra o preconceito. 


Lembro todos os dias que uma deficiência não reduz meu valor. O capacitismo precisa ser combatido nas instituições educativas - não apenas para incluir alunos, mas também para respeitar e incluir os professores que adquirem uma deficiência.


 Minha luta é por dignidade, respeito e pela construção de uma educação verdadeiramente inclusiva.

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