A prevalência do AVC no Brasil: O AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil e a principal causa de incapacidade funcional, afetando cerca de 2,2 milhões de pessoas, com 568 mil apresentando incapacidade grave, conforme a Pesquisa Nacional de Saúde (2013) . As sequelas mais comuns incluem hemiplegia, afasia, déficits motores, dificuldades cognitivas e depressão, impactando diretamente a capacidade de trabalho, especialmente em profissões que exigem comunicação e mobilidade, como o magistério.
Professores com Deficiência: Dados do Censo Escolar (2018) indicam que apenas 0,3% dos professores da educação básica no Brasil possuem alguma deficiência, sugerindo sub-representação e barreiras à reintegração de docentes que adquirem deficiência, como após um AVC.
Desafios Enfrentados
Acessibilidade: A maioria das escolas brasileiras não possui infraestrutura adaptada, como rampas, elevadores ou softwares de acessibilidade, dificultando o retorno de professores com hemiplegia ou afasia.
Capacitismo: Professores com sequelas de AVC enfrentam preconceitos, de alguns colegas ou gestores presumindo incapacidade até para outras funções pedagógicas e administrativas com adaptações possíveis.
Saúde Mental: Estudos indicam que 49,7% dos pacientes pós-AVC apresentam sintomas depressivos, o que pode ser agravado pela perda de autonomia profissional.
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