Quando falamos em obras de infraestrutura escolar voltadas à acessibilidade física, muitos ainda pensam que se trata de um investimento exclusivo para atender alunos com deficiência. Essa visão limitada não apenas ignora o verdadeiro sentido da inclusão, como também subestima o impacto positivo que essas melhorias têm para toda a comunidade escolar.
Rampas, corrimãos, sinalização tátil, banheiros adaptados, portas largas, pisos nivelados, esses elementos não são apenas para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida. Eles beneficiam idosos, gestantes, pessoas com lesões temporárias, servidores com limitações físicas, visitantes e até crianças pequenas que ainda estão desenvolvendo coordenação motora.
A escola como espaço de circulação segura
Uma escola acessível é uma escola mais segura. Evita quedas, facilita deslocamentos, promove autonomia. A acessibilidade física não é um luxo, é uma necessidade básica de qualquer ambiente público.
Além disso, quando a estrutura da escola comunica que todos são bem-vindos, ela educa para a empatia, para o respeito às diferenças e para a convivência plural. Isso tem efeito direto na formação cidadã dos alunos.
A negligência é coletiva
Infelizmente, muitas escolas seguem sem reformas, sem adequações mínimas, sem qualquer planejamento para tornar seus espaços acessíveis. E isso não afeta apenas os alunos com deficiência afeta todos que circulam, trabalham e aprendem nesses ambientes.
A falta de acessibilidade é um reflexo da falta de prioridade. E quando a escola não é pensada para todos, ela falha em sua missão mais básica: ser um espaço de inclusão, aprendizado e dignidade.

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