quarta-feira, 22 de outubro de 2025

BUROCRACIA:O inimigo silencioso da educação de qualidade




A educação brasileira enfrenta inúmeros desafios, mas poucos são tão insidiosos quanto a burocracia. Disfarçada de organização e controle, ela se infiltra nas escolas, nos gabinetes e nas salas de aula, travando o progresso, sufocando a criatividade e desvalorizando o papel do professor. É preciso denunciar esse sistema que, em nome da ordem, sabota a essência do ensino.


A burocracia educacional se manifesta em pilhas de relatórios, plataformas digitais ineficientes, exigências absurdas e metas desconectadas da realidade. O professor, que deveria ser protagonista do processo educativo, é transformado em escrivão de um sistema que valoriza mais o papel preenchido do que o aluno compreendido. Essa lógica perversa rouba tempo, energia e propósito dos profissionais da educação.

Enquanto gestores e políticos se orgulham de indicadores frios e gráficos coloridos, a sala de aula sangra. Falta escuta, falta investimento real, falta confiança no saber pedagógico. A burocracia não melhora a educação, ela a paralisa. Ela transforma escolas em repartições e professores em operadores de sistemas que pouco ou nada contribuem para o aprendizado.


É urgente romper com esse ciclo. A educação de qualidade exige liberdade pedagógica, valorização do professor e foco no aluno. Exige menos papel e mais presença, menos controle e mais confiança. Combater a burocracia é um ato de resistência, um grito por uma escola viva, pulsante e transformadora.






ENTRE AVANÇOS E CONTRADIÇÕES: POR QUE TANTOS PROFESSORES APOIAM O PT POR QUE COMPREENDO ESSE APOIO

 


Ao longo dos anos, tenho observado que a maioria dos professores tende a apoiar o Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições presidenciais. Embora eu mesmo tenha votado apenas uma vez no PT  e também tenha votado no PDT quando Cristovam Buarque foi candidato à presidência, não posso ignorar os motivos que levam tantos profissionais da educação a manterem esse apoio.


Reconheço que não votei no PT em 2018 nem em 2022. Os escândalos de corrupção revelados pela operação Lava Jato abalaram minha confiança no partido e me fizeram buscar alternativas. A ética na política é um valor que considero fundamental, e naquele momento, os fatos expostos pesaram na minha decisão.


No entanto, é impossível negar que os governos do PT deixaram um legado importante para os professores. A criação do Piso Salarial Nacional do Magistério, em 2008, foi um marco histórico, garantindo um patamar mínimo de remuneração para docentes da educação básica pública. Além disso, houve uma expansão sem precedentes das universidades federais e dos Institutos Federais, ampliando o acesso à formação superior e à capacitação docente.


Programas como a Plataforma Freire, que oferecia cursos gratuitos de licenciatura e especialização, e o incentivo à formação continuada mostraram compromisso com a qualificação dos professores. A valorização da carreira docente, com planos de progressão e investimentos em infraestrutura escolar, também contribuiu para melhorar as condições de trabalho e ensino.


Mais recentemente, o governo federal sob o PT lançou iniciativas como o programa Mais Professores, que premia docentes com equipamentos tecnológicos, e a Carteira Nacional Docente, que reconhece e valoriza a profissão. A Prova Nacional Docente e o apoio ao transporte escolar rural reforçam esse compromisso com a educação pública de qualidade.


A educação sempre foi tratada como prioridade nos governos petistas, e isso ressoa profundamente entre aqueles que vivem o dia a dia das salas de aula. Embora eu tenha feito escolhas diferentes em algumas eleições, entendo que o apoio dos professores ao PT não é apenas político , é também uma resposta às políticas públicas que reconheceram seu papel essencial na construção de um país mais justo.


terça-feira, 21 de outubro de 2025

Decreto 12.686 e a Inclusão Escolar: Desafios e Caminhos para a Rede Municipal

 




A publicação do Decreto nº 12.686/2025 marca um novo capítulo na trajetória da educação brasileira. Ao instituir a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva, o governo federal estabelece diretrizes claras para garantir o direito à educação de todos os estudantes, especialmente aqueles com deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação.



Para os municípios com menos de 70 mil habitantes, esse decreto representa tanto um desafio quanto uma oportunidade. A escassez de recursos, a limitação de infraestrutura e a falta de profissionais especializados são obstáculos reais. No entanto, o decreto oferece caminhos concretos para que redes municipais de ensino avancem rumo a uma escola verdadeiramente inclusiva.



Desafios na prática



- Infraestrutura inadequada: Muitas escolas ainda não possuem rampas, banheiros acessíveis ou salas de recursos multifuncionais.


- Formação insuficiente: Professores e gestores carecem de formação continuada em educação inclusiva, dificultando a aplicação de práticas pedagógicas adequadas.


- Falta de profissionais de apoio: Intérpretes de Libras, cuidadores, guias-intérpretes e professores de AEE são escassos, especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros.


- Cultura escolar excludente: Ainda persiste a ideia de que inclusão é responsabilidade de poucos, quando deveria ser compromisso de todos.



Caminhos possíveis



Apesar dos desafios, o Decreto 12.686/25 aponta soluções viáveis e adaptáveis à realidade dos pequenos municípios:



1. Diagnóstico local


Realizar um levantamento detalhado sobre os estudantes público-alvo da educação especial, suas necessidades e os recursos disponíveis é o primeiro passo para qualquer ação efetiva.



2. Formação continuada


Estabelecer parcerias com universidades, institutos federais e organizações da sociedade civil para capacitar professores e equipes escolares em práticas inclusivas.



3. Reestruturação do PPP


Atualizar o Projeto Político-Pedagógico das escolas para incluir metas de inclusão, estratégias diferenciadas e indicadores de acompanhamento.



4. Implantação do AEE


Organizar salas de recursos multifuncionais e garantir atendimento educacional especializado no contraturno, mesmo que em formato itinerante ou compartilhado entre escolas.



5. Acessibilidade progressiva


Investir gradualmente em adaptações físicas e comunicacionais, priorizando as demandas mais urgentes e buscando apoio técnico e financeiro junto à Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva.



6. Envolvimento da comunidade


Promover campanhas de conscientização, escuta ativa das famílias e participação da comunidade escolar na construção de uma cultura inclusiva.



7. Monitoramento e avaliação


Criar mecanismos de acompanhamento das ações inclusivas, com indicadores claros e relatórios periódicos que orientem ajustes e melhorias.



A educação inclusiva não é um luxo, é um direito. E o Decreto 12.686/2025 reforça esse compromisso, oferecendo às redes municipais um norte para transformar suas práticas. Cabe aos gestores, educadores e comunidades escolares abraçarem essa missão com coragem, criatividade e sensibilidade.



Em municípios com menos de 70 mil habitantes, onde os recursos são limitados, a inclusão pode parecer um desafio maior. Mas é justamente nesses contextos que a inovação, a colaboração e o compromisso ético fazem toda a diferença. A escola inclusiva não é apenas possível , ela é necessária.







quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Piso Salarial e Folha de Pagamento: O Desafio da Responsabilidade na Educação Pública

 



A valorização dos profissionais da educação é uma bandeira legítima e necessária para qualquer sociedade que aspire a um futuro mais justo e desenvolvido. A recente aprovação do piso salarial nacional para professores temporários da educação básica  atualmente fixado em R$ 4.867,77  representa um avanço importante nesse sentido. No entanto, essa conquista também impõe desafios sérios à gestão pública, especialmente em municípios onde a folha de pagamento já consome uma fatia desproporcional do orçamento.

Em alguns casos, os gastos com pessoal ultrapassam 79% da receita corrente líquida, muito acima do limite de 60% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Esse cenário acende um alerta vermelho: quando a maior parte dos recursos é destinada ao pagamento de salários, sobra pouco, ou nada  para investir em infraestrutura, tecnologia, formação continuada ou políticas educacionais inovadoras.


 O risco da insustentabilidade


A equiparação salarial entre professores efetivos e temporários é justa, mas sem planejamento, pode levar à paralisia administrativa. Municípios que já operam no limite legal enfrentam restrições severas, como a proibição de contratar novos servidores ou conceder reajustes. Além disso, o risco de judicialização aumenta, caso o piso não seja cumprido, gerando passivos trabalhistas e ações que agravam ainda mais a situação fiscal.


 Caminhos para o equilíbrio

A solução não está em retroceder na valorização dos profissionais, mas sim em adotar uma gestão responsável e estratégica da folha de pagamento. Isso inclui:


- Realizar concursos públicos com base em demanda real e capacidade financeira

- Reduzir a dependência de contratos temporários

- Reavaliar gratificações e cargos comissionados

- Priorizar o uso eficiente dos recursos do Fundeb

- Investir em planejamento de longo prazo


 Educação com responsabilidade

Valorizar o professor é essencial, mas isso precisa ser feito com responsabilidade fiscal, transparência e visão de futuro. Uma folha de pagamento equilibrada não é apenas uma exigência legal: é o que garante que a educação pública possa avançar com qualidade, inovação e justiça social.


REAJUSTE SALARIAL ; A VERDADEIRA PRIORIDADE DOS PROFESSORES



 Enquanto o governo anuncia medidas como a criação da Carteira Nacional do Professor uma iniciativa que, embora simbólica, tem forte apelo midiático, a categoria docente continua à espera do que realmente importa: um reajuste digno do piso salarial nacional.

A valorização do magistério não se faz com cartões ou promessas vazias, mas com políticas concretas que reconheçam o papel essencial dos professores na formação de uma sociedade mais justa e desenvolvida. A defasagem salarial, que se arrasta há anos, compromete não apenas a qualidade de vida dos profissionais da educação, mas também a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas.

Medidas como a carteira nacional podem até gerar manchetes, mas não resolvem os problemas estruturais enfrentados pelos docentes: salas superlotadas, falta de recursos pedagógicos, jornadas exaustivas e salários que mal acompanham a inflação. O professor precisa de respeito e esse respeito começa com remuneração justa, condições dignas de trabalho e investimento real na educação.

É hora de trocar o marketing político por ações efetivas. A educação não pode ser palco de espetáculo: ela exige compromisso, seriedade e prioridade orçamentária. Sem isso, qualquer medida será apenas maquiagem sobre uma realidade que clama por transformação.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Contra a Eugenia Disfarçada: Um Grito Contra o Capacitismo em 2025


 Em pleno 2025, ainda vivemos sob o espectro silencioso da eugenia. Não aquela dos livros de história, com discursos abertamente racistas e pseudocientíficos, mas uma eugenia disfarçada, institucionalizada, que se infiltra nas políticas públicas, nas universidades e até nos discursos progressistas. E o alvo? Pessoas com deficiência.


O capacitismo, essa ideologia que valoriza corpos e mentes “normais” em detrimento da diversidade humana é a face moderna da eugenia. Quando o acesso à educação superior continua sendo um privilégio para poucos, quando rampas são vistas como “luxo” e não como direito, quando a deficiência é tratada como problema e não como parte da condição humana, estamos perpetuando uma lógica eugênica.


 A Inclusão Não É Favorecimento, É Reparação


Não há nada de “mimimi” em exigir acessibilidade, intérpretes de Libras, materiais adaptados ou políticas de permanência. Isso é o mínimo. O capacitismo institucional tenta nos convencer de que inclusão é um favor, quando na verdade é uma dívida histórica.


 Precisamos Denunciar:


- A negligência das escolas que ainda não garantem acessibilidade plena.

- A ausência de políticas públicas que enfrentem o capacitismo com seriedade.

- A naturalização da exclusão como se fosse consequência inevitável da deficiência.


 Não Vamos Nos Calar


A luta contra o capacitismo é também uma luta contra a eugenia moderna. É uma batalha por reconhecimento, por dignidade, por justiça. Que 2025 não seja mais um ano de discursos vazios, mas de ações concretas. Que nossos blogs, nossas redes e nossas vozes sejam trincheiras contra a exclusão.


Porque enquanto houver exclusão, haverá resistência.

sábado, 11 de outubro de 2025

DIA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

 





Neste Dia da Pessoa com Deficiência Física, mais do que comemorar, é preciso refletir sobre o quanto a sociedade brasileira ainda precisa avançar em respeito, acessibilidade e reconhecimento de direitos. A deficiência não é uma limitação individual, mas um espelho das barreiras que a própria sociedade insiste em manter.


Dia da Pessoa com Deficiência Física: mais do que uma data, um espelho da nossa realidade 

Como alguém que adquiriu uma deficiência física após um AVC, não consigo enxergar o Dia da Pessoa com Deficiência Física apenas como uma celebração.

Para mim, essa data é um ato político, um chamado à reflexão sobre o quanto a sociedade brasileira ainda falha em reconhecer a pessoa com deficiência como sujeito de direitos e não de piedade.

Fala-se muito em inclusão, mas pouco se pratica.

O discurso acessível ainda não se transformou em estrutura acessível, e o respeito ainda é muitas vezes substituído por tolerância disfarçada de gentileza.

Enquanto isso, seguimos enfrentando barreiras físicas, atitudinais e institucionais, impostas por um sistema que ainda insiste em nos colocar à margem.

Essa data, portanto, não é motivo de comemoração.

É um convite à consciência coletiva para que governos, instituições e cidadãos parem de enxergar a deficiência como um problema individual e passem a reconhecê-la como resultado das barreiras criadas por uma sociedade excludente.

Falar de deficiência é falar de direitos humanos, justiça social e igualdade.

E enquanto a acessibilidade plena não for realidade, enquanto o capacitismo continuar sendo normalizado, não há inclusão , há apenas resistência.

Que esse dia sirva para incomodar, provocar e transformar.

Porque inclusão sem crítica é só maquiagem social.

Refletir é o primeiro passo para mudar 

Se este texto te fez pensar, não fique em silêncio.

Questione as estruturas, cobre das instituições, observe as barreiras ao seu redor.

Cada atitude consciente é um passo rumo a uma sociedade verdadeiramente inclusiva e anticapacitista.

Porque a luta das pessoas com deficiência não é individual , é coletiva, e precisa de todos nós.





quinta-feira, 9 de outubro de 2025

GUARABIRA NÃO PODE REPETIR O MESMO ERRO !


Na gestão municipal anterior, a maioria dos vereadores aprovou o uso dos 70% do FUNDEB para outros fins, mesmo sem existir nenhuma proposta de repasse patronal.

Foi um golpe disfarçado de legalidade, um desrespeito com quem sustenta a educação pública: o professor.

Agora, se os vereadores repetirem a mesma manobra usando o argumento do aumento da contribuição patronal, estarão apenas reeditando a velha prática de tirar do magistério o que é direito do magistério.

 O repasse patronal não pode ser usado como pretexto para reduzir o rateio ou desviar recursos que pertencem aos educadores.

A lei é clara: os 70% do FUNDEB são exclusivos para a remuneração dos profissionais da educação em exercício.

Guarabira já errou uma vez. Repetir o erro agora seria um insulto à categoria e à própria educação pública.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

MAIS RATEIO DO FUNDEB, MENOS MANOBRA COM A PREVIDÊNCIA!

 



 

Não é segredo que a luta pela valorização dos professores é desigual. E agora, mais uma vez, a conta está sendo empurrada para o lado mais fraco.

No município de Guarabira-PB, a gestão  municipal está  tentando aumentar o repasse patronal à previdência, o que na prática eleva o custo da folha da educação e reduz as sobras do FUNDEB, aquelas que poderiam ser destinadas ao tão esperado rateio entre os professores.


O aumento da alíquota patronal não melhora o salário de ninguém. É apenas uma jogada contábil que retira recursos do FUNDEB e, pior, não conta nos 70% obrigatórios destinados à remuneração dos profissionais da educação.

Em outras palavras: o dinheiro sai, mas não chega aos professores.


Eu me posiciono claramente a favor da categoria.

Não defendo gestores, não passo pano para decisões injustas e não aceito ver o FUNDEB sendo drenado por medidas que não valorizam quem está em sala de aula.

Meu compromisso é com os educadores, com os profissionais que fazem a escola pública existir, e não com quem faz jogo político em cima da educação.


 O FUNDEB é conquista da categoria, não é caixa de conveniência para prefeitos e secretarias.

Quando o município aumenta o repasse patronal sem transparência e sem debate, ele enfraquece o direito dos professores ao rateio justo e sabota o propósito do fundo: garantir valorização e condições dignas de trabalho.


Não é “responsabilidade fiscal” quando o peso recai sempre sobre o servidor.

É injustiça travestida de gestão.


Eu defendo o maior rateio possível para os professores, com transparência, respeito e prioridade para quem faz a educação pública acontecer todos os dias.


 O FUNDEB é do professor, da escola e dos alunos , não dos gabinetes.

E quem está do lado dos professores precisa dizer isso em alto e bom som.

A FARSA DO DISCURSO DE INCLUSÃO ESCOLAR NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GUARABIRA-PB

 




Em Guarabira, fala-se, nas redes  sociais  da Secretaria  Municipal  de  Educação, em inclusão, mas o que se pratica é uma encenação. O discurso oficial é bonito, cheio de frases de efeito — “educação para todos”, “escola inclusiva”, “igualdade de oportunidades”. Mas, na vida real, o que existe é um abismo entre o que se diz e o que se faz.

Enviei à Secretaria de Educação um projeto completo de inclusão para pessoas com deficiência, pensado para transformar as escolas  municipais em um espaço verdadeiramente acessível e acolhedor.
O resultado? Silêncio absoluto. Nenhuma resposta, nenhum diálogo, nenhuma abertura.
É assim que o poder público mata boas ideias: com indiferença.

Mesmo assim, seguimos resistindo. Na escola onde atuo, com apoio de professores comprometidos e sensíveis, criamos e desenvolvemos o Projeto Setembro Verde na Escola, uma iniciativa de minha autoria, voltada à conscientização sobre a inclusão e o combate ao capacitismo.
Foi um sucesso entre os alunos e a comunidade escolar, mas, mais uma vez, sem qualquer reconhecimento ou prestígio por parte da Secretaria de Educação.

Eu não tenho perfil para agradar político, nem para sorrir feito bobo em troca de prestígio. Sempre lutei pelo meu espaço com dignidade, respeito a educação que recebi dos meus pais e continuo lutando pelo que acredito — mesmo quando isso cobra um preço alto. Mas prefiro pagar o preço da coragem a viver a covardia do silêncio.

Enquanto os gestores se orgulham de discursos prontos sobre “inclusão”, quem realmente faz acontecer está dentro das escolas, muitas vezes com recursos limitados, enfrentando barreiras todos os dias.

Falta acessibilidade. Falta apoio. Falta vontade política.
Mas o que não falta é coragem para continuar lutando.
Porque a verdadeira inclusão não nasce em gabinetes — ela nasce no chão da escola, nas mãos de quem acredita que educação é um direito, não um favor.


29 de Outubro: Dia Mundial de Combate ao AVC

  Hoje a data tem um peso especial pra mim. Eu sou sobrevivente de um AVC hemorrágico , uma experiência que mudou minha vida para sempre. E ...